Trabalhadores e trabalhadoras da empresa Plasc, em Biguaçu, iniciaram a greve durante a madrugada
A primeira empresa do setor plástico a paralisar atividades na produção foi a Plasc, na noite do dia 10. Mais de 80 dirigentes sindicais de todo estado permaneceram defronte ao portão principal da empresa, em Biguaçu, durante toda a madrugada, para convencerem os trabalhadores e trabalhadoras do terceiro turno sobre a necessidade da greve, que deve se estender a outras empresas da categoria, em Jaraguá do Sul e Rio Negrinho. A Plasc possui aproximadamente 300 trabalhadores nos três turnos.
"A greve vai se alastrar a outras empresas devido à intransigência dos patrões, que se negam a discutir aumento real de salário e o fim do trabalho aos sábados", explica o secretário de Negociação Coletiva da Fetiesc e presidente do Sindicato dos Plásticos de Jaraguá do Sul e Região, Sérgio Ferrari. Ele adverte que falta assessoramento ao Sindicato patronal. "A negociação está difícil pela incompetência da assessoria dos patrões. A produção das empresas vive bom momento, está acelerada, e os trabalhadores e trabalhadoras sabem disso", completa. A categoria reivindica 8% de reajuste salarial, 10% de reajuste no piso, abono de salário e o fim do trabalho aos sábados.
Polícia para quem precisa
Os dirigentes sindicais protestaram contra a presença ostensiva da Polícia Militar durante a deflagração da greve na Plasc. Várias viaturas, inclusive do Bope, permaneceram dentro do pátio da empresa. "A Polícia montou uma verdadeira operação de guerra para intimidar os trabalhadores e trabalhadoras. Por que o secretário de Segurança Pública não manda os policiais procurarem bandidos que amedrontam a população de Joinville?", sugere Ferrari. "Maria Helena de Moraes e Sérgio Homrich
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