Por Cynthia Maria Pinto da Luz*
Em 30 de maio, Irma Kniess, diretora do Centro dos Direitos Humanos Maria da Graça Bráz (CDH) receberá o título de cidadã honorária de Joinville, em sessão solene, às 19 horas, na Câmara de Vereadores. Pessoa de disposição inigualável, ela receberá o reconhecimento e homenagem do Legislativo municipal. “Eu quero que ressaltem os direitos humanos”, essa é sua preocupação mesmo em um dia pensado só para ela.
No mesmo dia, Irma comemora seu aniversário. Nascida em Taió, em 1941, ela é a sexta filha de Roberto Kniess e Maria Lóffi Kniess, do total de nove irmãos. A família, descendente de alemães, trouxe consigo as marcas do sofrimento causado pela guerra e a esperança de, no Brasil, reconstruir seu lar. Apesar dos momentos difíceis, mantiveram a família unida com perseverança e amor. Em 1960, Irma adotou a vida religiosa. Atuou por longa data no Rio Grande do Sul e, em 1984, após a grande abertura promovida pelo Concilio Vaticano 2º, intensificou sua atuação junto aos segmentos excluídos da população e na defesa dos direitos humanos.
Irma se questionava diante da miséria e passou a atuar nas Comunidades Eclesiais de Base. Ainda em 1984, veio para Joinville morar com a religiosa Maria da Graça Bráz no mangue do Boa Vista, ocupado pela população carente que já sofria com o problema da falta de moradia. A opção era pela defesa do povo e a organização popular. A partir daí, engajou-se nos trabalhos da Paróquia Imaculada Conceição, do bairro Boa Vista. Nessa época, o braço forte do trabalho com o povo era monsenhor Boleslau, uma grande referência na luta pelos pobres.
Em 1992, foi eleita para a coordenação do CDH e se transformou em importante referência na luta pelos direitos humanos. São mais de 20 anos no CDH praticando a fé e dedicados a uma vida cristã que prioriza a igualdade de direitos e a vida em abundância para todos. Jamais deixou de marcar presença na luta contra a tortura e a impunidade, contra a exclusão social, a falta de moradia, mesmo nos momentos mais difíceis.
Irma Kniess é uma das lideranças mais importantes da Igreja Católica de Joinville, quando se fala em formação de lideranças e movimentos populares. É também a precursora do movimento ecumênico na cidade. Uma vida coroada de muitas honras, que não lhe maculam a modéstia e a simplicidade, predicados que a fortalecem. Todos estão convidados a participar da homenagem e prestigiar esta pessoa que há tempos luta incondicionalmente pelos direitos humanos em nossa cidade e com a qual me orgulho de conviver.
cynthiapintodaluz@terra.com.br
*advogada do Centro de Direitos Humanos de Joinville
No mesmo dia, Irma comemora seu aniversário. Nascida em Taió, em 1941, ela é a sexta filha de Roberto Kniess e Maria Lóffi Kniess, do total de nove irmãos. A família, descendente de alemães, trouxe consigo as marcas do sofrimento causado pela guerra e a esperança de, no Brasil, reconstruir seu lar. Apesar dos momentos difíceis, mantiveram a família unida com perseverança e amor. Em 1960, Irma adotou a vida religiosa. Atuou por longa data no Rio Grande do Sul e, em 1984, após a grande abertura promovida pelo Concilio Vaticano 2º, intensificou sua atuação junto aos segmentos excluídos da população e na defesa dos direitos humanos.
Irma se questionava diante da miséria e passou a atuar nas Comunidades Eclesiais de Base. Ainda em 1984, veio para Joinville morar com a religiosa Maria da Graça Bráz no mangue do Boa Vista, ocupado pela população carente que já sofria com o problema da falta de moradia. A opção era pela defesa do povo e a organização popular. A partir daí, engajou-se nos trabalhos da Paróquia Imaculada Conceição, do bairro Boa Vista. Nessa época, o braço forte do trabalho com o povo era monsenhor Boleslau, uma grande referência na luta pelos pobres.
Em 1992, foi eleita para a coordenação do CDH e se transformou em importante referência na luta pelos direitos humanos. São mais de 20 anos no CDH praticando a fé e dedicados a uma vida cristã que prioriza a igualdade de direitos e a vida em abundância para todos. Jamais deixou de marcar presença na luta contra a tortura e a impunidade, contra a exclusão social, a falta de moradia, mesmo nos momentos mais difíceis.
Irma Kniess é uma das lideranças mais importantes da Igreja Católica de Joinville, quando se fala em formação de lideranças e movimentos populares. É também a precursora do movimento ecumênico na cidade. Uma vida coroada de muitas honras, que não lhe maculam a modéstia e a simplicidade, predicados que a fortalecem. Todos estão convidados a participar da homenagem e prestigiar esta pessoa que há tempos luta incondicionalmente pelos direitos humanos em nossa cidade e com a qual me orgulho de conviver.
cynthiapintodaluz@terra.com.br
*advogada do Centro de Direitos Humanos de Joinville
Publicado no jornal A Notícia, dia 25/05/2011. - Foto: Blog do vereador Belini Meurer.
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