Zeli da Silva foi
covardemente espancada, na frente dos trabalhadores,
com um pedaço de pau e levou 12 pontos no rosto
com um pedaço de pau e levou 12 pontos no rosto
A revolta é generalizada entre os dirigentes sindicais
dos trabalhadores de Santa Catarina, diante da violência sofrida pela presidente
do Sindicato dos Trabalhadores de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Rio do Sul
e Alto Vale do Itajaí (Sititev), Zeli da Silva, na tarde do dia 4 de abril, em
Agrolândia. Zeli foi covardemente agredida na cabeça, com um pedaço de pau, em
golpes desferidos pela patroa da empresa RG Confecções, em Agrolândia, Gislaine
Batista Marinho Markewicz, e seu marido, Roberto Markewicz. Tudo aconteceu na
frente dos trabalhadores. A presidente do Sititev, que realizava uma manifestação na frente da empresa, sofreu
várias escoriações pelo corpo, foi submetida a exames no Hospital Regional, em
Rio do Sul, e levou 12 pontos na testa, resultantes do espancamento. Ainda na
noite do mesmo dia, Zeli da Silva realizou exame de corpo delito e registrou
Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia, em Agrolândia.
No ano passado, o Sindicato ingressou com Ação
Trabalhista contra a empresa RG Confecções, devido aos atrasos nos depósitos do
FGTS dos trabalhadores e ao parcelamento do pagamento dos débitos, imposto pelo
patrão Roberto, até 2026. Além disso, o Sititev denunciou a direção da empresa
junto à Justiça do Trabalho por assédio moral e pelo número excessivo de horas
extras exigidas de seus trabalhadores. "O pessoal tinha que trabalhar até as
duas horas da madrugada e nem mesmo férias o patrão concedia", explica a
presidente do Sindicato. Atualmente, a empresa está proibida judicialmente de
exigir a realização de horas extras. "Somos dirigentes sindicais e exigimos
respeito, nunca vi nada parecido com isso em toda a minha vida sindical", afirma
Zeli da Silva, profundamente chocada com a violência que sofreu. "Felizmente
tenho recebido a solidariedade de amigos e companheiros, em todo o estado, mas
não consigo esquecer tamanha humilhação", conta.
Força Zeli. Nunca nos calaremos!
ResponderExcluirFabiola de Souza