Os trabalhadores do Magistério, que desde 1980 lutam organizados pela dignidade da Educação de Santa Catarina, sabem que essa não é a primeira vez que que a Educação é tratada com total descaso pelo Governo estadual. A cada governo a situação fica pior. A proposta discriminatória apresentada por Luiz Henrique é uma afronta não só para os trabalhadores em Educação, mas também para os alunos, os pais de alunos e toda a população de Santa Catarina.
É injusta e abusiva, pois cria diferenciações entre os setores do Magistério, é discriminatória pois não contempla a todos (aposentados e nas diversas licenças). Ataca o direito constitucional da paridade e da isonomia salarial bem como nosso Estatuto e o Plano de Carreira. Não atende as revindicações dos trabalhadores em educação em relação ao salário e de melhorias nas condições de trabalhos.
O governo alega indisponibilidade financeira para atender as reivindicações dos trabalhadores em educação. No entanto, nos últimos dias, a sociedade catarinense acompanhaou notícias na imprensa sobre a forma irresponsável na utilização do erário público. Tanto é que o governador quase teve seu mandato caçado pelo TSE em razão do uso (indevido e ilegal) dos recursos públicos em propagandas para promover o seu Governo.Três ministros do TSE votaram pelo afastamento de Luiz Henrique. A imprensa noticiou também o desvio de dinheiro na Epagri e na Secretaria Estadual da Saúde. Outras manchetes estampam o "trem da alegria" promovido pelo governo e, alías, como já havia sido denunciado pelo SINTE.
Os trabalhadores na Educação devem denunciar aos quatro cantos do Estado a falta de seriedade do governo com a administração dos recursos públicos! Afinal, é dinheiro tirado do bolso do cidadão, através de impostos! Ele deve dar satisfação aos catarinesnes sobre o uso dessa verba!
Por todos esses descasos e irresponsabilidades do governo é que a greve do Magistério estadual vai para as ruas. A sociedade deve ser informada sobre o desmonte da Educação e falta de compromisso de Luiz Henrique com a Educação. A garantia do ensino público, gratuito e de qualidade depende de nossa luta!
Aprovamos na Assembléia Estadual a incorporação do abono de R$100,00 no mês de março; elevação do piso para R$650,00 (6,8%) em abril e com um calendário de equiparação do piso com os demais servidores.
A duração da greve dependerá exclusivamene do atendimento da nossa pauta por parte do Governo. Se o Governo apresentar nos próximos dias uma proposta que atenda as reivindicações da categoria, o comando de greve chamará os trabalhadores em Educação para uma nova assembléia estadual.
8 de março - dia internacional da mulher
Dia 8 de março, dia internacional da mulher, é um dia de luta - não só para as mulheres, mas para todos aqueles que têm compromisso com a justiça, a igualdade e o bem estar social. Nesse dia exortamos a todos para refletir sobre as reivindicações encaminhadas pelos movimentos de mulheres aos governos Federal e Estadual e que, se atendidas, vão contemplar o basta pela violência doméstica e no trabalho; a garantia de creche para os filhos ; a extensão da licença-gestação; e a livre decisão sobre o seu corpo.
12 de março: reunião do comando estadual de greve.
Fonte: Site do Sinte/SC - 2008-02-06
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente nossas postagens. Isso ajuda na discussão dos temas publicados. Equipe INFORMA.